[vc_row][vc_column width=”1/1″][ish_image image=”3042″ size=”theme-large” tooltip_color=”color1″ tooltip_text_color=”color3″][vc_column_text tooltip_color=”color1″ tooltip_text_color=”color3″]O ano de 2014 fechamos com mais de 48 mil lojas virtuais em todo o Brasil, contudo, mais de 60% não consegue durar mais de um ano e meio, pois um dos motivos principais é a quantidade baixa de vendas realizadas por mês. Que tipo de estratégia estaria faltando para essas lojas online? O que poderia mudar o destino delas? Este fato, iremos analisar e tentar passar neste artigo.
Mesmo em um ano de economia mais estagnada, o e-commerce brasileiro fechou 2014 com um faturamento de aproximadamente R$ 36 bilhões, crescimento de 24% em relação ao ano de 2013, que foi faturado um pouco menos de 29 bilhões. Para 2015, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima um faturamento de quase 50 bilhões de reais. Porém, a metade desse bolo, está com praticamente as dez maiores lojas. Uma outra metade é responsabilidade dos médios e pequenos e-commerce.
Muitas pessoas afirmam que para iniciar um projeto de e-commerce não é preciso muito investimento inicial, muito menos conhecimento avançado em tecnologia e internet, visto que existem dezenas ou centenas de ferramentas que já oferecem uma criação de loja virtual em poucos passos. Esse tipo de pensamento, poderá decidir o destino do seu negócio na internet. Muitos acham que é apenas ter conhecimento dos produtos que irá oferecer, e imaginam que tendo uma boa fonte de fornecimento e de baixo custo é o bastante para tal tarefa.
“As pessoas se entusiasmam e não entendem que somente abrir uma loja virtual e colocar os produtos no ar é diferente de gerenciar um e-commerce, com infra-estrutura de operação, entregas, reposição etc.”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm – a pesquisa leva em conta informações de 282 sites de venda de produtos.
Então, quais seriam as 8 principais fatores para manter uma loja virtual no Brasil? São elas:
1 – Perfil Empreendedor
Antes de qualquer negócio que queira iniciar, é preciso entender que a mente deve está preparada para todos os níveis passageiros desse longo percurso, entre eles, o principal: a crise. Esse é um assunto que todos deveriam buscar, antes de qualquer carreira empreendedora. Poucos já nascem com esse perfil, outros procuram desenvolver dentro de si esse poder ou vontade.
2 –Planejamento
Sendo por falta de tempo ou dinheiro, sem planejamento, é difícil expandir um negócio, salvo o fato do produto ser algo exclusivo ou inovador no seu lançamento, atendendo uma boa fatia do mercado. Contudo, sem o planejamento, seu projeto está fadado ao fracasso devido a concorrências futuras.
O planejamento é a engrenagem de qualquer empresa, principalmente quando o negócio é pela internet. É nesse ponto que muitas lojas virtuais se perdem em meio a várias outras concorrentes. Estima-se que de 25% a 30% das empresas não resistem ao primeiro ano de operação. Passados mais 12 meses, as chances de fechamento dobram.
De acordo com Daniel Ribas Martins, coordenador de novos negócios da JET e-Commerce, para alcançar o sucesso é preciso primeiro desenhar o plano de atuação da empresa, para logo em seguida definir a equipe responsável pelos processos. Assim, as chances de algo dar errado estão praticamente eliminadas. Ainda é preciso estar consciente de que cada ambiente exige investimentos diferentes. O que se economiza na locação de um prédio, por exemplo, é o que será revertido para aplicar uma logística de qualidade.
3 –Foco No Mercado
Muitos do “empreendedores” que constroem sua loja praticamente não focam com exclusividade, pois esses, por questões de segurança financeira, mantém seus empregos por um bom tempo, muitos, por anos, outros nunca pedem demissão, mesmo sabendo que focando no negócio poderá trazer um melhor faturamento. Isso, pode-se dizer que ocorre na grande maioria dos pequenos empreendedores e, sem foco, esse projeto em particular não dura muito, forçando o dono a fechar em poucos meses, inclusive em menos de 1 ano fecham as portas e continuam com sua vida de proletariado. Entre as novas empresas de comércio, 22,3% morrem antes dos dois primeiros anos, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Existem vários ex-donos de loja virtuais que afirmam ter fechado sua loja por falta de tempo, muitos continuaram com ela porque o custo de manutenção ainda sim era baixo. “Quando um empreendimento físico vai mal, o empreendedor logo fecha as portas para não ter mais prejuízo. Como o custo de manter uma loja virtual no ar é baixo, muitas pessoas não se dão o trabalho de fechá-las”, explica Fred Ferreira, fundador da Ligue Site, rede de franquias de serviços digitais. Porém, a longo prazo, com poucas vendas, muitos botam na balança o tempo investido versos outra forma de ganhar dinheiro mais eficiente, e acabam decidindo desistir do negócio.
4 – Produto e Atendimento
Segundo o publicitário capixaba Abner Phillip, diretor de marketing da Global B2C, o grande diferencial de um site para se destacar entre os outros é o produto, que precisa ser bom. “Se for algo que já exista em grande quantidade no mercado, ele precisa então ter um preço diferenciado. Mas isso não é tudo o que uma empresa deve fazer para se destacar online. É preciso encontrar uma forma de conversar com o seu cliente, para que possa ser construído um bom relacionamento”, avalia.
“Temos uma média de cem visitas semanais, mas não fizemos nenhuma venda”, explica o gerente financeiro Antônio Carlos de Freitas, 32. Um dos maiores problemas para esse caso é avaliado primeiramente com o tipo de produto que ele oferece, depois vem outros fatores que é preciso ser avaliados para que haja aumento nas compras por visitas, convertendo pelo menos em 2 a 4 vendas a cada 100 visitas.
5 – Mão de Obra Não Qualificada
O conhecimento em técnicas básicas de internet são escassos ainda por muitas pessoas. A falta de mão de obra qualificada é grande nessas lojas, isso ocorre por questões de custos, visto que um profissional competente na área pode não ser uma boa ideia devido seu valor, algo que poucos podem pagar.
6 –Marketing Digital
Para ter bons resultados, é preciso investir em marketing e construir uma marca, tendo como objetivo torná-la uma referência no futuro. O fato de parecer fácil construir, hoje em dia, uma loja virtual, significa que a tendência para se ter um ou mais concorrente, é enorme.
Hoje em dia, para muitos, fazer uma divulgação no Google por exemplo, é algo bastante caro. Há cerca de cinco anos, o preço pago por cada internauta que chegava a uma loja virtual de um link no Google custava algo em torno de R$ 0,30. Esse mecanismo do site de buscas funciona como um leilão. Hoje paga-se cerca de R$ 3 a 6 pelo mesmo resultado.
Outros tipos de serviços como o SEO (técnicas para fazer com que uma página seja mais evidente em sites de buscas), muitas vezes, só desperta interesse dos empreendedores depois de um ano de trabalho pesado. Muitos só procuram depois que a loja não traz o sucesso esperado.
7 – Fraudes nos Pagamentos Online
“Já ouvi clientes meus informando que perderam em média 15mil por fraudes nos pagamentos online, cerca de 40% do seu faturamento no mês”, diz Geraldo Donald, 31, Fundador da Pepper Web. De fato, esse é um caso muito triste para os empreendedores que tentam levar sua loja com bons produtos e serviços. É desmotivador saber que pode acontecer de algum de seus clientes cancelar uma compra, mesmo que o produto esteja nas mãos dele. Esse tipo de fraude ocorre com bastante freqüência até hoje no mundo virtual. Talvez seja por falta de um bom monitoramento por parte dos bancos ou ferramentas de captação do capital.
8 –Monitoramento.
Para evitar o que fora dito acima é preciso uma boa experiência nos processos de monitoramento de uma loja. Existem ferramentas e agências que fornecem esse serviço. Acompanhar todos os processos de venda e pós-venda, além de analisar a viabilidade de venda de sua vitrine na homepage é algo que 90% não dominam, muito pouco procuram buscar tal conhecimento, preferem monitorar apenas o processo do marketing, isso quando o faz.
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